Outdoor no passado e presente: uma ferramenta para gerar lucro

Muito antes de se pensar em publicidade com todos os conceitos e delimitações que existem hoje, as sociedades já utilizavam suas técnicas, ainda que rudimentares, para promover a comunicação. A propaganda, portanto, não é uma invenção recente e muito menos está presa a qualquer espécie de evolução tecnológica.

O “outdoor”, por exemplo, tem suas raízes vinculadas a registros de diferentes povos e períodos históricos. Na Mesopotâmia, os comerciantes de vinho anunciavam em axones, que eram espécies de pedras talhadas em relevo. Na Grécia, mensagens eram gravadas em cyrbes, que são rolos de madeira. No período da Roma Antiga, a prática era de expor mensagens em retângulos divididos por tiras de metal instalados nos muros. Assim, escreviam mensagens com carvão direcionadas a troca ou venda de mercadorias.

Com a invenção do papel foi finalmente possível confeccionar os primeiros cartazes. No início, apenas a Igreja e o Estado utilizavam a comunicação em cartazes para anunciar missas, feiras, festas públicas, convocação de soldados para guerras e até esclarecimentos à população.

Em 1772 a profissão de colador foi regulamentada porque que a demanda dessa atividade já era bastante significativa. Alguns anos depois, em 1793, o austríaco Alois Senefelder inventou a técnica litografia e a impressão ganhou velocidade e passou ganhar ainda mais espaço até mesmo entre os artistas plásticos.

Assim, os primeiros outdoors propriamente ditos eram pintados à mão, e os ilustradores ganharam lugar na produção. Com o tempo, as tecnologias de impressão tornam os processos mais práticos, rápidos e atualmente com possibilidades de criação e qualidade de impressão impressionantes.

E como você já leu, nos primeiros anúncios o objetivo das mensagens era variado, mas sempre com o caráter de “convencer, vender e atrair” o leitor para o tema anunciado. Atualmente, o objetivo é o mesmo: convencer, vender, atrair e principalmente lucrar.

Como o advogado e ex-presidente dos EUA, Calvin Coolidge, afirmou certa vez “a publicidade é a vida do negócio”. Desde o passado e até os dias futuros esse princípio vai reger a sobrevivência e o sucesso de qualquer empresa, não apenas por uma questão de status, mas especialmente porque ela implica em faturamento certo.

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